O desenvolvimento da força de jogo de um jogador de xadrez passa bastante pela sua capacidade de apreender padrões e aplicar esse conhecimento em novos contextos.
A prática do xadrez estimula a visualização espacial e permite maior flexibilidade cerebral em todas as idades. O estudo de padrões associados a motivos táticos e a finais nos jovens vai municiá-los com capacidades acima da média para resolução de situações complexas nas mais diversas áreas do saber. Os jogadores seniores pela prática do xadrez e estudo destes motivos mantém o seu cérebro ativo, e afastam de si as quotidianas doenças degenerativas do sistema central nervoso.
A prática do xadrez estimula a visualização espacial e permite maior flexibilidade cerebral em todas as idades. O estudo de padrões associados a motivos táticos e a finais nos jovens vai municiá-los com capacidades acima da média para resolução de situações complexas nas mais diversas áreas do saber. Os jogadores seniores pela prática do xadrez e estudo destes motivos mantém o seu cérebro ativo, e afastam de si as quotidianas doenças degenerativas do sistema central nervoso.
Voltando ao início, o ensino de xadrez deve passar muito por desafios práticos de padrões de complexidade crescente. E neste âmbito, há que salientar o artigo científico com o título “O Jogo de xadrez e a identificação de padrões”, de Dores Ferreira e Pedro Palhares, ambos do Instituto de Estudos da Criança da Universidade do Minho. O artigo pode ser acedido no link.
Neste trabalho os autores, depois de uma interessante contextualização, descrevem o estudo realizado com criança do 1º e 2º ciclo na resolução de exercícios com padrões numéricos e geométricos. Os autores verificaram uma forte correlação entre a prática de xadrez e a capacidade de resolverem esses exercícios com sucesso. Com base nessa observação estatística recomenda-se a prática de xadrez como meio facilitador do sucesso no ensino regular, nomeadamente na matemática.
Toda esta notícia vem a propósito da observação dos resultados do Torneio de Tática, do Xadrez à 4ª da passada semana. Nesta prova participaram 11 jogadores (na tabela classificativa foram omitidos Américo Costa e Vítor Rosa, por estes terem decidido não entregar a sua folha de participação). Os dois mais pontuados foram Miguel Martinho (9 anos): 25 pontos e João Gonçalves (17 anos): 20 pontos. Ambos estão de parabéns, porque suplantaram na aplicação de padrões táticos a posições geradas pelo computador, os jogadores seniores com mais elevada força de jogo.